3/29/2011

          Se tu estás farto que eu diga estas cenas, então imagina eu que passo por elas,
         Ultimamente só me tem ocorrido/apetecido escrever sobre/para ti. Estou tão confusa, depois de tudo aquilo por o que passamos juntos, depois de tantas confusões e discussões, depois de tantos vai-e-vens teus e da minha constante presença embora por vezes exausta de ali estar só, de sempre ter feito tudo por ti, esperando e não esperando retribuição, fazendo-o por gosto, por tanto gostar de ti mas também, confesso, que esperava muito mais de ti, de sempre fazer tudo o que me pedias e até o que não pedias eu dava-te porque te queria ver feliz. A tua felicidade era a minha felicidade, melhor, a nossa felicidade juntos era a minha felicidade. Durante muito tempo acreditei que o que sentia, não todo mas quase, era reciproco. Infelizmente, esse tempo chegou ao fim, agora nem sei se alguma vez sentis-te realmente o que me dizias sentir. Eu via tanto em ti, para mim sempre foste perfeito (não me canso de o dizer). Sempre fui ter contigo porque davas desculpas (sim eu sei que eram desculpas, vejo-o perfeitamente agora) para nunca vires cá tu, e a parva da Iara como gostava tanto do menino lá ia ela, fosse como fosse, ia. Nem preciso de dizer o que aconteceu duas vezes das 'poucas' que fui. Agora veijo/noto o quando gostas-te de mim (já nem digo gostas). Sinceramente nunca pensei que fosses assim, conseguiste-me proporcionar tanto óptimos como horríveis momentos e por sorte ou azar os maus são sempre quando não te 'tenho', quando mais uma vez vais no teu vai-e-vem continuo, que eu espero ter um bom final, mas que sinceramente já não o consigo ver.
          O que me irrita mais é o facto de que comigo não podias vir cá (blá blá bla) mas agora já não há problema e que nem dizes que vens, mais grave, como se tivesses chateado (é que nem um único motivo tens para o estar, enquanto a mim o que não me faltam são motivos). Sinceramente não sei se ponha o orgulho de parte (também, se fizer como tu não ponho), eu nem sou orgulhosa, sou teimosa. Mas como sempre gostei tanto de ti acho que cederei, para variar.
          Gostava que uma vez na vida fosses tu a dar o braço a trocer (porque nem te fiz nada) e falasses comigo. É que vê lá o quanto gostas de mim e sentes a minha falta que se não for eu a meter conversa nem da minha existência te deves lembrar.


Tumblr_lhvkf2ixke1qfrf9mo1_500_large


saudades dos bons velhos tempos, love you

2 comentários:

  1. Por muito que te custe, não ponhas o dito orgulho de lado Iara! Por amor de Deus! Ele anda a gozar com a tua cara, é que só pode.
    Tu assim não tens estabilidade nenhuma, vais andar sempre na corda bamba e isso só te faz é mal. Luta pela tua felicidade e não pela dele meu amor. Já chega!
    Se fores realmente importante para ele, quando ele sentir que te está a começar a perder, há-de vir a correr atrás de ti. Não tenhas dúvidas.
    Se não, é porque não vale mesmo a pena. E não fiques triste por teres medo de o perder, porque não perdes grande coisa, desde que guardes SEMPRE as boas memórias dentro de ti.

    ResponderEliminar
  2. acho que não é questão de tu gostares mais dele do que ele de ti. são pessoas diferentes e expressam-se de maneiras diferentes; enquanto estão os dois a roer-se de saudades por dentro, tu admites e ele não - e acho que isso não vai mudar. vais comigo a beja e falas com ele, cara a cara xD

    ResponderEliminar